Meu caro Jorge Nuno. A resposta, quanto ao mestre, que deixe no Moutinho, é a mesma que para ti. Forte abraço e obrigado.
Mestre? eu? aprendiz meu caro amigo. Aprendiz. Sempre aprendiz… aprendiz de poeta. Cumpro, por enquanto, a minha condição de aprendiz nesta vontade entranhada em mim de ir contra o mestre.
Talvez o mestre seja esse outro que existe em mim e que me é ainda desconhecido. No entanto vou escrevendo-lhe enquanto o jorro produtivo se vai manifestando na esperança de o (me) conhecer.
Quando esta força de produzir cessar em mim dando-a por acabada, aí sim, talvez o mestre se manifeste. Até lá vou explorando a palavra e com a sua força descobrindo-me no silêncio da voz que cria erguendo a obra literária neste meu tempo de ser aprendiz.