Como vilarrealense, e não filiado em qualquer força política, ou tendo qualquer cargo político, sinto que devo referir algo a respeito desta crónica que tem várias inverdades. É uma verdadeira peça de propaganda e revisionismo histórico. Vejamos alguns desses casos:
1 – «A cidade de Vila Real resumia-se a pouco mais do que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Era uma cidade sem vida própria no plano cultural, desportivo e empresarial.»
A cidade dispõe desde 2004, ano da inauguração do Teatro de Vila Real, de uma dinâmica cultural ímpar numa cidade do interior. Tal facto sempre foi reconhecido pela imprensa nacional, artistas, etc. Quantas cidades em Portugal teriam mais que um espectáculo por dia? E em termos de qualidade basta folhear as agendas do TVR para se ter uma ideia… sem falar das iniciativas dos museus e da Biblioteca. Em termos desportivos, não vejo o que foi realizado que não já viesse do anterior mandato. Provavelmente algumas coisas no novo pavilhão desportivo construído no anterior mandato. Em termos empresariais, se existe crescimento, esse é residual. Mas não posso afirmar algo em concreto pois desconheço os números relativos a este assunto.
2 – «O Eng. Rui Santos também devolveu o orgulho aos vilarealenses e colocou Vila Real no mapa do País e do Mundo. Teve a capacidade de trazer as míticas corridas de automóveis de regresso a Vila Real.»
Bem, as corridas regressaram também no anterior executivo com provas nacionais. Quanto às internacionais, dependem de contratos e este foi estabelecido com o actual executivo municipal. Não teria sido possível fazê-lo anteriormente.