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O MUNDO É DE QUEM…

 A nossa maior capacidade é a de falhar. Podemos prometer isto até à morte: vamos falhar na maior parte das coisas novas a que nos sujeitamos.

Sim, a sorte é o nome que o “amigo” dá ao esforço que ele não faz – à mudança que não se sujeita. Ao desafio que não quer abraçar.

– eu faço isto muito bem.
– sempre!?
– isso não existe…

A mudança não depende de mais ninguém, senão de nós próprios. Depende apenas do quanto nos aguentamos na superficialidade da felicidade. Por esta ordem de grandeza, o “tens que mudar” bem pode vir a significar “tens que começar a falhar noutras coisas”.

Existem pessoas que no meio de uma crise vão abaixo, outras que se mantêm e outras que se superam. Isso quer dizer que a crise nada tem a ver com sorte, mas sim com o esforço e os alicerces que vamos construindo.

Todos nós sabemos ser calmos em situações tranquilas, bons vendedores numa economia alta, bons professores quando a turma não oferece resistência ou bons jogadores quando jogamos sozinhos.

Apesar de não acreditar que alguma ideia possa ser totalmente linear: são os tempos difíceis que separam os mais capazes dos outros – e não os tempos mais equilibrados. Assim como, também, são as pessoas difíceis que desencadeiam a evolução e não as que não contrariam ninguém (não estou a dizer para passarem a vida a infernizar a vida dos outros, ok?).

A vida é simples porque faz questão de separar quem vem ao mundo para entrar nas maratonas às escuras da de quem vem em mero turismo.

A maior recompensa deste esforço bem pode ser chegar ao fim de joelhos esfolados, nariz partido e um olho negro, mas feliz. Muito feliz. Estrondosamente feliz, por ser capaz de resistir à comodidade se colar à sorte.

O mundo não é dos perfeitos, mas de quem mais se sujeita a falhar melhor.

Bom Ano 2018 para vocês, e viva à mudança!

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