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Saúde e Vida

A DESTREZA MANUAL E A TERAPIA OCUPACIONAL

Na área da saúde, muitas das patologias afectam significativamente a destreza manual. Sejam patologias como os Acidentes Vasculares Cerebrais, os Traumatismos Crânio-encefálicos, o Parkinsonismo… que também são conhecidas como patologias que afectam maioritariamente a parte motora; como patologias mais associadas à “área mental”: as demências, doenças psiquiátricas, entre outras.

A destreza manual é extremamente importante para sermos funcionalmente capazes. Se pensarmos, nas rotinas diárias, no nosso emprego, na nossa vida social, a destreza manual está presente em quase tudo o que executamos.

Pensemos:
– Para nos vestirmos, comermos, tomarmos o nosso banho, requeremos funções da nossas mãos como pinças, preensões, individualização de dedos sem os quais as tarefas se tornam mais difíceis de executar;
– O mesmo acontece no nosso emprego: seja para pegarmos num martelo para pregar um prego, seja para segurar uma caneta para escrever, ou até mesmo para fazer uma colheita de sangue; em qualquer uma destas tarefas associadas a profissões distintas, a nossa destreza manual seja ela mais global ou mais fina está presente;
– Socialmente, a destreza manual também é significativa: seja para beber um café (mexer o açúcar, segurar na chávena); para tocar uma música; para jogar às cartas, dominó…

Assim, a destreza manual, é definida como a habilidade, agilidade, aptidão que a pessoa tem de executar manualmente as tarefas.

Sempre que a destreza manual é afectada, a Terapia Ocupacional desempenha um papel fundamental na reabilitação.

São variados os exercícios que se podem realizar:
– Recurso às plasticinas terapêuticas: massas de diferentes resistências para puxar, cortar, furar, …;
– As digiflex: molas com diferentes forças que permitem reabilitar a força da mão e dos dedos individualmente;
– Materiaais com diferentes dimensões que requerem diferentes preensões e pinças;
– Actividades de encaixes;
– Cortes e recortes;
– …

A função do Terapeuta Ocupacional é, além de reabilitar a destreza manual, ser capaz de ajustar os exercícios que utiliza às características do seu cliente. Isto é, apesar de a afectação ser da destreza manual, é fundamental que o terapeuta ajuste a reabilitação às características do seu cliente, seja para que o mesmo fique mais motivado, seja para que a reabilitação seja mais fácil de ser ajustada à vida da pessoa em questão.

Percebe-se, por isso, que é significativo o papel dos Terapeutas Ocupacionais na destreza manual, marcando a diferença na adaptação da reabilitação a cada cliente.
“Mais do que acrescentar anos à vida, a Terapia Ocupacional acrescenta vida aos anos.”

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