Cada vez mais os líderes políticos e empresariais de muitos países estão preocupados em conhecer melhor as pessoas que lideram, em conhecerem as expetativas e o grau de felicidade dos cidadãos para quem governam. Para esse efeito é colocado anualmente à disposição um estudo que analisa os níveis de felicidade da população dos países.
O “Relatório Mundial de Felicidade” (World Happiness Report 2018) analisa o nível de felicidade da população de mais de uma centena de nações (117) e da população originária de mais de centena e meia de países (156) fazendo a comparação com os anos anteriores e apresentando a sua perceção acerca da saúde, apoio social, riqueza, corrupção, liberdade e generosidade. É assim que os líderes políticos e empresariais, e também os próprios cidadãos ficam a conhecer os níveis de felicidade.
Este relatório apresentou a Finlândia, a Noruega, a Dinamarca e a Islândia como os países mais felizes do mundo, tanto para os seus cidadãos como para os imigrantes que neles vivem. No lugar oposto e sem grandes surpresas, os países com o mais baixo nível de felicidade são o Burundi, a República Centro-Africana, o Sudão do Sul, a Tanzânia e o Iémen.
A felicidade dos portugueses está cinzenta, pois Portugal ocupa o 77.º lugar, entre os 156 países que são objeto deste estudo. De acordo com a análise, o PIB per capita e o apoio social são os indicadores que mais contribuem para este resultado do nosso país, seguindo-se a esperança de vida e a liberdade para tomar decisões.
Esta ferramenta colocada aos serviços de todos permite que os líderes constatem se o nível de felicidade dos cidadãos desceu, estagnou ou subiu, e assim alterarem ou afinarem as suas políticas de governação, tendo sempre em atenção que estão no poder com a finalidade primeira de trabalharem em prol do bem-estar e da felicidade dos cidadãos. Foi para isso que foram eleitos pelos cidadãos!