Não é um tema inédito, mas sendo mãe, no dia de hoje quase se impõe por si só!
Pois é, neste mundo da maternidade, não sou nem serei, a única que ouve o seu nome substituído pela simples e doce palavra “mãe”.
E esta mudança de “identidade” começa exatamente no momento seguinte ao nascimento do pequeno ser que transportamos em nós durante 40 semanas!
De repente um “mãe aqui está ele(a, parabéns!” acompanha o movimento de nos colocarem sobre o peito uma pessoinha minúscula e arroxeada, que nos olha sem nos ver claramente, mas na nossa emoção de mamã recente, sentimos que a confiança está no seu olhar. E sim, para aquele pequeno ser, esse é o primeiro momento que se confronta com a pessoa que o gerou, e sente-se tranquilo. Já para a nós, esse caminho de emoções começou no exato momento em que um teste de gravidez nos deu a certeza que, a partir daquele momento, toda a nossa vida se transforma!
E seguem-se as diferenças no corpo e na mente, depois as primeiras sensações que o nosso ventre ondulou… Céus, que emoção! E de repente, essa perceção deixa de ser apenas uma simples perceção e, às vezes, parece que dentro da nossa barriga se trava uma luta de boxe. Oh sensação maravilhosa!
Chegado o fim desta primeira aventura, outra que exige bem mais responsabilidade tem início. Finalmente, teremos nos braços a criaturinha que nos pontapeou dias a fio, cujas minúsculas mãozinhas formaram altinhos na nossa proeminente barriga de grávida, os pequenos pés que se apoiaram nas nossas costelas durante semanas, a ponto de semanas após o seu nascimento, ainda se sentir os efeitos dessa pressão. E então um ser quase abstrato, transforma-se numa pessoa absolutamente real. Uma pessoa em miniatura que amamos incondicionalmente desde o primeiro momento.
E ao mesmo tempo que, com alívio nos sentimos menos volumosas, a responsabilidade da maternidade é completamente desvalorizada mediante a pequena e mágica palavra: mãe!
