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DESMISTIFICAR A IDA AO DENTISTA – PARTE III

É sabido que situações desagradáveis, vivenciadas pelo próprio ou contadas por terceiros, tendem a deixar marcas no indivíduo. Sendo estas marcas negativas, torna-se difícil contorná-las e mesmo modificá-las. São estas e outras causas que levam ao surgimento dos chamados “mitos”.

O “mito” tem como definição: “personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir; coisa ou pessoa que não existe, mas que se supõe real; coisa só possível por hipótese; quimera”. Deste modo torna-se fundamental que nós, profissionais de saúde, desmistifiquemos os principais mitos em saúde, de forma a melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes.

No que diz respeito à Medicina Dentária vou desmistificar, então, alguns “mitos” que se dizem verdadeiros e que tendem a passar de geração em geração, no que diz respeito à consulta com o dentista.

  • Ir ao dentista dói. – MITO

o   As técnicas anestésicas existentes hoje em dia permitem realizar os tratamentos dentários sem dor. Mesmo a administração da própria anestesia já se torna praticamente impercetível. Apenas em casos agudos de infeção e/ou inflamação poderá haver algum desconforto, o que pode ser evitado com visitas regulares ao dentista.

  • Vou precisar sempre de levar anestesia. – MITO

o   A administração de anestesia vai depender do tratamento em questão. Na maioria das vezes e, sobretudo em consultas de rotina, a mesma é desnecessária.

  • A anestesia faz mal à saúde. – MITO

o   A anestesia feita pelo dentista é uma anestesia local. Qualquer efeito secundário é mínimo e praticamente impercetível. As anestesias existentes permitem ao profissional de saúde selecionar a mais adequada em função da pessoa em questão.

  • Só necessito de ir ao dentista se sentir alguma diferença na boca. – MITO

o   É importante visitar o dentista regularmente para evitar situações dolorosas e que possam vir a ser traumáticas.

  • As “limpezas” vão-me estragar e desgastar os dentes. – MITO

o   As ditas “limpezas” consistem na remoção da placa bacteriana endurecida (tártaro) e de eventual pigmento – destartarização. Durante o procedimento apenas o tártaro e o pigmento são removidos, ficando todas as restantes estruturas dentárias intactas. Muitas vezes o tártaro em excesso ocupa espaços entre os dentes e após a sua remoção esse espaço fica livre, parecendo que houve destruição dentária, o que não é verdade.

  • Se for ao dentista ele vai-me receitar medicação e medicação em excesso faz mal. – MITO

o   Em função da situação em questão ou do tratamento efetuado pode ser necessário a prescrição de algum analgésico, anti-inflamatório e/ou antibiótico. Mas esta não é uma regra. E, se a medicação for prescrita pelo deu dentista é porque os benefícios ultrapassam os riscos. Devendo a mesma ser tomada conforme as indicações dadas pelo médico.

Visite o dentista regularmente para que estes “mitos” não se tornem uma realidade na sua vida!

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