Decorrem as provas de Aferição de Expressões do 2º ano. Segundo o objetivo destas provas é “fornecer informações detalhadas à escola, aos professores, aos encarregados de educação e aos próprios alunos sobre o desempenho escolar destes”. E, assim, poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas.
Bem, para poderem agir atempadamente sobre alguma lacuna, podem começar por colocar o material solicitado nas escolas onde decorrem as provas das ditas Expressões. É, a meu ver, contra natura terem de ser os encarregados de educação e os pais a arranjarem o material para os alunos levarem para as provas. Se querem que se realize as ditas, então que criem condições para tal.
Depois vêm os plintos e os espaldares. Se há um ínfimo número de escolas do 1º ciclo que os possui, a maioria nunca lhes colocou os olhos em cima. Recordo-me deles das aulas de Educação Física, quando andava no Secundário. Então, havendo falta desse material, onde todos os alunos serão “aferidos” nessa atividade, qual a fiabilidade dos resultados nacionais, se uns fazem outros não? Talvez fosse mais fácil adequar atividades ao material existente na maioria das escolas… mas, pois… a maioria ninguém quer saber. Só mesmo as escolas modelo.
Continuo a considerar estas provas um verdadeiro faz de conta. E dizem que é para aferir o desempenho dos alunos? Pura treta. O desempenho é aferido, analisado e avaliado diariamente, na sala de aula. Não numa prova definitivamente descabida e sem qualquer nexo de existência.