No passado Domingo, de manhã, fui com a minha mãe às compras (essa parte do dia parece a mais indicada para fazer compras sem uma multidão por perto a fazer o mesmo), quando chegamos, ao parque de estacionamento, deparamo-nos com lugares vazios, à excepção dos lugares para pessoas com deficiência.
Nenhum tinha o documento que, por lei, lhes daria direito a isufruir daqueles lugares.
O mais interessante (e estou a ser irónica, caso não se apercebam) é que as pessoas ainda se sentem ofendidas se são chamadas à atenção).
Como se lhes estivéssemos a negar o direito de serem idiotas – nada disso, mas tudo tem limites, até a idiotice.
Entramos para dentro do supermercado e, confesso que olhei propositadamente para a caixa do atendimento prioritário, tinha uma fila com três pessoas. Havia, no entanto, caixas sem ninguém.
Balbuciei, de mim para comigo, meia dúzia de palavrões e
cheguei à conclusão que:
a prioridade de alguns é serem prioridade. E mais nada