Peço desculpa se vou falar do que mais se tem falado, e desde já peço perdão se ferir susceptibilidades com a minha opinião (que vale o que vale).
Então, pergunto:
Se é permitido interromper uma vida (que talvez, se pudesse escolher, até poderia escolher viver), porque não permitir que um ser humano que passa o dia entre as paredes de um hospital, preso a uma cama, a sobreviver à base de medicamentos, a ver quem ama, deteriorar-se psicologicamente… Entre outros motivos (para mim válidos), escolher, também?
Não quero com isso insinuar que não é necessário investimento nos cuidados paliativos.
Em acompanhamento médico de rigor e com sentido de humanidade.
Mas, e a dignidade da pessoa enquanto pessoa?
Porque, melhor que tentar decidir pelos outros, é tentar colocar-se no lugar deles.
E se fosses tu?
