Ordenado em 1964, Rui Osório começou a ganhar o gosto pela área da comunicação social nos últimos anos de estudante e até teve, durante dois anos, semanalmente, um programa na Rádio Renascença. Este programa radiofónico era gravado e transmitido, às quartas-feiras, na hora de almoço.
A sua ida para o Jornal de Notícias, contado na primeira pessoa:
“Quando entrei no JN, já era jornalista e tinha a qualidade de redator. A minha entrada foi aprovada não só pelo Conselho de Administração, Direção e pelo Conselho de Redação. O facto de ser jornalista padre ou padre jornalista, naquela época era inédito, mas bem cedo me integrei no grupo. Quanto ao César Príncipe, já o conhecia antes de eu ir para o JN e eramos e somos amigos da “velha guarda”. Não se esqueça que César Príncipe foi seminarista, embora não coincidíssemos como estudantes porque ele estudou em Braga e eu no Porto.”
O jornalista e cónego Rui Osório morreu, esta quinta-feira, aos 77 anos.
Rui Osório morreu na Casa da Boavista, pelas 10 horas. Durante a tarde será trasladado para a Igreja da Foz, onde permanecerá em câmara ardente. Pelas 19 horas será celebrada uma missa de corpo presente.
Sexta-feira, pelas 10 horas, será trasladado para a Sé do Porto, onde permanecerá até às 15 horas, quando será oficiado o funeral pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda. Irá a enterrar na freguesia do Olival, de onde era natural.