Em vários estágios da minha vida tive a oportunidade de entrar em conflito com a oposição. Houve momentos em que teria sido bom continuar a lutar até vencer, mas assim que me consciencializei de que é apenas um jogo de poder: soltei-me.
Gastar tempo em coisas que são muito difíceis ou que não estão maduras para a mudança é um desperdício de energia quando há tantas outras mais disponíveis para se fazer.
A água corrente segue o caminho para o mar, o caminho de menor resistência. Mudar a cultura é parecido. Porquê lutar contra uma barreira ou fixar-se em algo imóvel quando pode, de facto, contorná-la e ainda alcançar o objectivo?
Esse é o desafio quando se tem muito que fazer.
Conseguir as coisas mais simples primeiro, cria confiança e credibilidade com os outros – o que pode tornar as coisas mais difíceis mais fáceis mais tarde. Não lutar também constrói boa fé e reputação ao longo do tempo. Haverá outro caminho. Haverão outras possibilidades.
Deixar ir requer a crença de que se algo se mostrar demasiado complicado: talvez não seja tarefa para agora, até que encontre um caminho mais simples.
Para ter sucesso, confie que as muitas pessoas envolvidas em qualquer sistema têm a capacidade e o desejo de fazer a diferença. Ao avançar com integridade, os outros seguirão com mais facilidade.
Ver a mudança a seguir o fluxo e usar a energia já existente, em vez de sentir a necessidade de lutar contra ela.
Para deixar fluir.