Há pessoas e pessoas… Há as que de tão evolvidas nas suas próprias vidas, acham que nem tempo têm de olhar em volta, e se o fizessem percebiam que não habitam sozinhas no universo. Sequer se lembram disso! Depois, existem as que se julgam o centro do próprio universo e, como tal, não vêm ninguém para além delas próprias. Há ainda, felizmente, as que não sendo perfeitas, até porque a perfeição não existe, vivem em plena harmonia com o mundo que as rodeia. Estas são as mais felizes e, como tal, também as mais afáveis e acolhedoras. São as que gostamos de ter por perto, com quem rimos mas também em cujo ombro às vezes desabamos… Denominam-se de amigos(as) e também estamos por perto quando de nós precisam!
Já as primeiras, correm sério risco de acabarem amargas e sozinhas… Pois é, e digam o que disserem, ninguém é feliz sozinho!
Vivemos em sociedade, logo, por este ou aquele motivo, todos sem exceção, precisamos uns dos outros… A começar pelo senhor da manutenção do elevador do nosso prédio e terminar na pessoa que nos atende na caixa do supermercado! Todos fazemos parte do mesmo mundo, do universo que nos interliga nos pormenores mais insignificantes, mas tão significativos no nosso percurso diário.
E a vida é curta demais para vivermos fechados no egocentrismo, porém não é curta o suficiente para que não nos disponhamos a reparar, a ver, até porque nunca é tarde para reaprender a viver. Sentir os sorrisos genuínos e desinteressados, ouvir, verdadeira e humildemente as palavras gentis e, simplesmente, retribuir!
