“A maior prisão que as pessoas vivem é o medo do que as outras pessoas pensam.
(…)
Somos controlados pela manipulação de tudo o que tememos. Sem medo, não há controlo!”
David Icke
“A Matriz está em toda parte. Está em tudo ao nosso redor. Até agora mesmo, neste quarto. Vocês podem vê-la quando olham para fora da janela ou quando ligam a televisão. Podem ouvi-la quando vão para o trabalho, quando vão para a igreja, quando pagam seus impostos. É o mundo que lhes foi lançado aos olhos para impedir-lhes de ver a verdade.”
Morpheus (no filme “Matrix”)
O termo “Teoria da Conspiração” é, normalmente, o rótulo mais comum utilizado para definir qualquer informação ou interpretação de um acontecimento ou de um evento histórico que não se adapte à explicação oficial e/ou académica. Um rótulo, acrescente-se, propositadamente depreciativo e que tem, unicamente, a função de ridicularizar e descredibilizar a informação alternativa. Este artigo apenas pretende desmontar esse rótulo e essa estratégia. E que, no final da sua leitura, cada um pense pela sua cabeça ficando, desta forma, mais atento e mais alerta sobre de onde vem, verdadeiramente, a “conspiração”.
A lista das chamadas “teorias da conspiração” é longa. Poderíamos começar pelos reptilianos que conseguem imitar perfeitamente a aparência humana e que, há milhares de anos, terão vindo de Nibiru (o suposto décimo planeta do sistema solar) ou ainda das constelações de Órion ou Draco, e que se teriam infiltrado nas culturas da mesopotâmica, da suméria ou da babilónica. Poderíamos falar da alteração do nosso próprio DNA com o objetivo de nos escravizar, manipular e formatar. Poderíamos falar da possibilidade dos principais e atuais líderes mundiais (não apenas políticos) poderem ser igualmente reptilianos. Poderíamos falar da fortíssima presença de répteis em todas as mitologias de culturas ancestrais tão díspares entre si, da Ásia até à África passando pela Austrália até à América. As principais “curiosidades e coincidências” são, entre muitas, a de um domínio inexplicável da astronomia, a presença de dilúvios em praticamente todas elas, assim como a dos seres que vieram dos céus ou até mesmo o fato de, na Bíblia, ser uma cobra que dá a Eva o fruto proibido…
Poderíamos falar também da secreta cabala da elite mundial denominada de “Illuminati”, supostamente responsável por tragédias como o Holocausto ou o 11 de Setembro, sempre com o objetivo secreto de desestabilizar a humanidade e implantar uma Nova Ordem Mundial.
Poderíamos falar do suposto embuste da ida do Homem à Lua ou desta ser um “satélite artificial”, como defende David Icke (provavelmente o maior “teórico da conspiração”) e que afirma que a Lua é uma construção extraterrestre com o poder de alterar a nossa perceção da realidade. E poderíamos falar aqui de inúmeras outras “teorias” que supostamente “conspiram” contra a normal perceção dessa realidade, com ou sem influência da Lua: os verdadeiros efeitos da utilização do flúor (utilizado na água nos campos de concentração nazis e nos gulags soviéticos para “acalmar e tornar mais dóceis os prisioneiros”); dos componentes da esmagadora maioria vacinas e a sua verdadeira importância (um cocktail explosivo onde se realça o excesso de mercúrio; a verdadeira irradiação das grandes epidemias está relacionada com a melhoria significativa das condições de higiene e com o aparecimento da água potável); dos efeitos do contato diário com lâmpadas florescentes; dos efeitos dos rastos químicos derivados dos aviões – “chemtrails”…
Poderíamos falar de tanta coisa, mas o objetivo deste texto é fazer apenas uma pequena introdução sobre esta matéria e deixar ficar a promessa do esmiuçar de cada uma delas em próximos artigos. E para que essa introdução seja possível e assimilada, temos que iniciar este processo com uma abertura total da mente, sem tabus ou quaisquer tipos de condicionalismos e ideias preconcebidas.
Se utilizarmos o mesmo género de lógica aplicada pelos “senhores do pensamento único” e por certos “académicos ortodoxos”, já foi “teoria da conspiração” defender que a Terra não era plana! Também Galileu seria um “teórico da conspiração” por defender que não era o Sol que circulava em seu redor! E recordemos que já foi uma prática académica da medicina sangrar os doentes! E que foram tradições os mercados de escravos e os atos de fé! Ou seja, a interpretação de factos e fenómenos históricos estão condicionados pela informação disponível na altura, assim como por valores morais, políticos, sociais e até religiosos. E não tem que ser necessariamente uma “conspiração” uma qualquer outra abordagem, interpretação e explicação desse mesmo evento.
Como disse um dia o filósofo Schopenhauer “toda a verdade passa por três estágios: primeiro é ridicularizada, depois há uma reação violenta e, finalmente, é aceite como evidência”. E nada como os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 para perceber isso mesmo!
Quando o Presidente dos EUA George Bush e a Secretária de Estado Condoleezza Rice apareceram, no dia 12 de Setembro de 2001, a dizer que, primeiro, “ninguém se lembraria de um plano daquela natureza” e que, segundo, jamais alguma coisa daquele género tinha sido imaginada”… são o exemplo máximo de como se pode MENTIR descaradamente e não ser confrontado por ninguém tal não é a alienação e a formatação existentes por parte do público e o controlo quase absoluto dos principais meios de comunicação social! Porque se a maioria dos jornalistas fossem realmente isentos e se preocupassem com a “verdade”, seria praticamente impossível a versão oficial ter vingado e sido partilhada, como ainda hoje é feita!
Vejamos: primeiro, no dia 11 de Setembro, a NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte), estava a realizar um exercício onde… AVIÕES ERAM DESVIADOS E UTILIZADOS CONTRA EDIFÍCIOS DA AMÉRICA! Aliás, essa foi uma das desculpas para o suposto “desnorte” na resposta aérea ao desvio de 4 aviões comerciais no espaço de mais de uma hora! Segundo, a Operação Northwoods, que até na “Wikipédia” está referenciada, consistia “num conjunto de planos secretos elaborados, em meados de 1960, pelas mais altas patentes militares dos Estados Unidos, e que visava assassinar pessoas inocentes e praticar atos de terrorismo em cidades americanas com o objetivo de enganar a opinião pública americana, conduzindo-a a apoiar uma guerra contra Cuba. (…) esses planos incluíam o possível assassinato de refugiados cubanos, o afundamento de barcos de refugiados cubanos em alto mar, o sequestro de aviões comerciais, a explosão de um navio americano e até a orquestração de terrorismo violento em cidades norte-americanas”. O plano foi, naturalmente, rejeitado por John Kennedy!
Este é um exemplo, entre muitos outros que existem na versão oficial para os acontecimentos do dia 11 de Setembro, em que se percebe que existiu uma enorme mentira! E, provavelmente, o maior embuste do século! Claro que o rótulo, para já, será sempre o de uma “teoria da conspiração”. Mas caberá a todos os que lutam pela liberdade de informação e de pensamento e a todos os que conseguem contornar o já insuportável “pensamento politicamente correto”… pensar pela sua própria cabeça! E tirar as suas próprias conclusões. Porque a verdade não teme a investigação”!