No Dia Mundial das Missões, voltamos a pegar na mensagem do Papa Francisco para este dia, que nos relembra que «a partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos».
Não é por acharmos que somos missionários no que já fazemos, que o somos realmente. O critério não é o que achamos mas a doação visível e evidente de nós mesmos aos pequeninos de quem é o Reino dos Céus. E o Reino não é uma questão de privilégios, lugares especiais ou poder, mas de justiça, paz e amor.
A cruz de Jesus impele-nos às “periferias existenciais”, a acolher na vida de cada dia a missão de Jesus «que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos» (Ev), levando a luz do evangelho às pessoas esmagadas pelo sofrimento (1ª), confiantes de que Jesus se compadece das nossas fraquezas (2ª). Temo-lo como verdadeiro porque o provou na cruz.
Há um sem número de situações de sofrimento mesmo ao nosso lado, mas fora das sacristias, que precisam do bálsamo da presença amorosa do Senhor.
Desçamos definitivamente do trono das aparências e abracemos o trono da cruz, do serviço humilde, da doação!
Corações “à obra”!