A crónica de hoje é muito breve. Escrevo para que me esclareçam, para que alguém me elucide se puder, se souber, se conseguir…
Situação brevemente resumida:
«Mulher na casa dos 40 anos, actualmente com 4 filhos (2 filhos do primeiro relacionamento) e 2 filhos deste segundo relacionamento. O marido, com uma doença desde sempre, portador de deficiência física, a quem lhe foi atribuído pensão de invalidez. Nunca conseguiu emprego pela sua deficiência física, portanto nunca descontou para a Segurança Social.
Com menos de 50 anos, morre subitamente!!! Morreu, estando já a esposa grávida do segundo filho, que ele nunca chegou a conhecer.
Resultado, a esposa, agora sozinha, recorre a ajuda e pede uma pensão de sobrevivência para os 2 filhos, um deles recém-nascido.
RESPOSTA?
OS MENORES NÃO TÊM DIREITO PORQUE ESTE SENHOR, QUE NUNCA CONSEGUIU EMPREGO PELA SUA DEPENDÊNCIA FÍSICA, NÃO DESCONTOU 36 MESES (NO MÍNIMO).»
Eu, não consigo entender, muito menos explicar… Num Portugal que se discute niquices no Parlamento e pagamos àquele bando que lá está (uns a dormir, outros no facebook e outros a debitar um discurso que alguém lhes escreveu), eu pergunto:
1. QUE LEIS SÃO ESTAS?
2. QUE PORTUGAL É ESTE?
3. CAMINHAMOS PARA ONDE?
4. QUE CULPA TEM UM MENOR QUE O SEU PAI NUNCA TENHA DESCONTADO DURANTE 36 MESES?
5. SERÁ QUE UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA NÃO PODE TER FILHOS PORQUE NUNCA TEVE UM EMPREGO?
6. ???