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DO NAMORO AO CASAMENTO

DAS BORBOLETAS NA BARRIGA ÀS DORES DE CABEÇA

Na altura do namoro tudo parece cor de rosa. Numa fase inicial pensa-se ter encontrado a pessoa certa, a pessoa da sua vida.

Quando duas pessoas decidem casar é porque pretendem partilhar um projeto de vida em comum. Pensa-se ter encontrado a pessoa certa para a ser feliz.

Tem que haver uma reunião de diversos fatores tais como a atração, a capacidade de dialogar, intimidade, companheirismo e satisfação sexual.

Numa fase inicial da relação centramo-nos nas qualidades e vivemos um verdadeiro período de lua de mel. Como o tempo o que se pretende que aconteça é que o casal se conheça mutuamente o que implica conhecer também os aspetos negativos da pessoa que está ao nosso lado.

Viver em relações idealizadas costuma trazer dissabores. O príncipe encantado também tem defeitos e deve-se aprender a Amar a pessoa com o pacote completo, como o bom e o mau.

Existe a fase do desencantamento, altura em que olhamos para o nosso parceiro de forma mais realista, é normal que muitos se questionem sobre a relação neste processo de conhecimento, é normal que surjam dúvidas. No entanto, olhar de forma mais realista para a relação é olhar e poder sentir um amor mais real, ou seja, um Amor Verdadeiro.

O Amor Verdadeiro é aquele em que as pessoas se conhecem, discutem, fazem as pazes, conversam, riem, choram, partilham, têm intimidade e vão-se relacionando com as pessoas que estão ligadas a um e a outro.

Quando duas pessoas decidem viver juntas é importante que se consigam adaptar aos hábitos umas das outras. Todos nós temos algumas regras interiorizadas e por vezes agimos como se elas existissem em todo o lado, o que não é verdade.

Deve haver capacidade de ceder, de negociar, ou seja, de comunicar.

Se apenas se faz o que um dos membros do casal quer, é normal que no futuro surjam discussões e afastamento.

Para uma relação funcionar deve haver confiança, respeito mútuo e comunicação.

Quando a rotina se instala no casal, começam a haver muitas discussões que são na maioria das vezes maximizadas e empoladas porque deixam de fechar os olhos aos defeitos um do outro e tudo.

Quando existem as primeiras discussões o casal depara-se com uma realidade diferente, agora, no casamento, não vai cada um para seu lado para “espairecer” ou aliviar a cabeça.

A capacidade de comunicação permite que a raiva, a irritação e tensão acumuladas sejam digeridas. Mas por vezes, um dos elementos tenta dialogar enquanto o outro permanece calado, ou ambos discutem e exageram na forma como falam um com o outro com ataques pessoais e faltas de respeito onde se desenterram fantasmas do passado.

Negociar e comunicar são estratégias que nos permitem agir e ser adultos. Fazer braço de ferro, atacar, amuar são atitudes infantis.

É necessário reconhecer que se ama. E colocar de parte birras, fazer cedências e partilhar. Não basta só amar. É preciso que se queira continuar a amar, para isso é necessário investimento e cuidar da relação.

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