Rui Canossa
Olá caro leitor da BIRD Magazine. Quero aproveitar este primeiro artigo para lhe desejar um ano de 2019 cheio de realizações pessoais e profissionais, rodeado das pessoas mais importantes e com muita saúde para desfrutar de tudo o que a vida nos proporciona.
Já não sei há quanto tempo nem quantos artigos escrevi para esta revista on-line à qual está a fazer o favor de dedicar um pouco do seu tempo a ler, mas, uma coisa é certa, fi-lo sempre por uma coisa maravilhosa que a sociedade contemporânea nos deu que é o título desta crónica, a liberdade de expressão. Quero, uma vez mais, agradecer ao Ricardo Pinto, a oportunidade que me deu em escrever na sua revista, na nossa revista.
De facto, desde muito pequeno que gosto de escrever. Nas composições da escola lembro-me, de uma professora primária, ter convocado a minha mãe para pôr em causa as minhas redações, por achar que não era eu a fazer aqueles textos, que tinha ajuda em casa. Lá foi a minha querida mãe falar com a senhora professora, ainda em Alverca do Ribatejo, onde vivi dez anos, para lhe reafirmar aquilo que era meu, a minha liberdade de expressão e criatividade. Lembro-me de ter ficado aborrecido com a senhora por desconfiar de mim, mas, tirei algo positivo desta experiência, que, se calhar até tinha algum jeito para escrever.
E não é que passados cerca de trinta e cinco anos deste episódio, me começam a dar a oportunidade de escrever em jornais locais e depois on-line? Claro que tinha de aceitar. Era a oportunidade de exercer um dos direitos mais fundamentais da democracia, a liberdade de expressão. Poder exprimir a minha opinião, o meu pensamento sobre determinados assuntos era uma oportunidade irrecusável. E escrever sobre os temas que mais gosto. Principalmente escrevo sobre economia, turismo, gestão, marketing, política, cidadania, enfim, sobre a nossa vida em sociedade, enquanto seres gregários.
E escrevo sobre estes temas numa tentativa de ajudar à reflexão crítica sobre o que se passa à nossa volta, numa espécie de “descomplicómetro” de assuntos, às vezes, tão densos e que usam uma linguagem tão específica e própria dos economistas, gestores e marketeers. Procuro sempre usar uma linguagem acessível a todos, porque, o direito à informação também é para todos, para que as pessoas não só olhem o mundo mas também o possam ver e ter a sua opinião, criticar, dar o seu contributo.
Liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade de escolha, liberdade de iniciativa, são os valores e princípios pelos quais há muito me rejo e revejo.
Críticas às minhas opiniões também já tive algumas, e até bem fortes, mas também as aceitei, podendo não compreender, porque, voltamos ao princípio, os outros também têm direito a pensar de forma diferente, a ter a sua liberdade de expressão.
Espero sinceramente que continuem a ler as minhas crónicas e a deixarem-me ter o gosto de escrever para vocês Um bom ano de 2019.