Isabel Pinto da Costa
Esta pergunta é muitas vezes feita, e esta é a resposta mais dada a esta pergunta! Podemos dizer mesmo que é um clássico nas respostas mais dadas! Mas, se formos analisar a resposta, nem sempre está tudo bem e longe de querer darmos essa resposta naquele momento, pois acabamos por viver uma situação de desemprego, perdemos uma amizade, um filho não entrou na faculdade, um filho está doente, mas a sociedade, os outros, esperam que nós respondamos que está tudo bem… obrigada!
Temos que ter coragem de dizer que não está tudo bem, de pedir ajuda, de resolver o que está mal nas nossas vidas, e de acreditar que os outros podem estar disponíveis para ouvir: “ Não! Está tudo mal!”
Não podemos desistir das nossas vidas, das nossas preocupações, de resolvermos o que realmente nos preocupa para sermos novamente pessoas estáveis e felizes. É possível sentirmo-nos bem com o que temos, com aquilo que já alcançamos, sem essa busca permanente de objetivos grandiosos, que, se calhar, só nos permitem dar respostas falsas: “Tudo bem, obrigada!”
Não continuem a procurar o que se calhar não é preciso para se sentirem bem, fiquem pelo que têm atualmente e procurem o grandioso no que já têm e vão ver que se sentirão mais saudáveis, física e psiquicamente, nas vossas vidas.
A fórmula mágica de sentir um bem-estar geral “quase” todos os dias é roubar 5 minutos do seu dia para uma autorreflexão e ver o que correu mal e perceber o que pode melhorar, na relação consigo e com os outros. Onde não se respeitou e onde permitiu que não a tivessem respeitado como pessoa.
Os aspetos que ainda pode melhorar para tornar a sua autoestima mais forte para saber lidar melhor com a sua vida. Assim quando lhe fizerem a pergunta como está, vai finalmente responder que está tudo bem obrigado, mas vai ser uma resposta que vem de dentro de si, de forma assertiva, forte e sem medo.
O que é importante é fazermos a diferença na nossa vida, na construção da mesma e na vida de alguém, se isso for significativo para o nosso bem-estar pessoal.