Quem o garante é Luís Marques Mendes, comentador do Jornal da Noite na SIC, aos domingos à noite.
Para o ex-dirigente do PSD, será o próprio Governo de António Costa a travar a mesma. A decisão deverá ser comunicada até 18 de abril, implicando uma indemnização à EDP que, de acordo com o ministro do Ambiente, pode ser superior a 200 milhões de euros. Em janeiro, no Parlamento, quando questionado pelos deputados, Matos Fernandes, citado pela Lusa, explicou que “a razão principal de fazer ou não fazer a barragem de Fridão tem a ver com o compromisso de atingir determinadas metas de energia renovável até 2030”. Na mesma audição adiantou que, se a decisão for negativa, está em causa um pagamento à EDP, empresa à qual o complexo hidroelétrico foi concessionado, superior a 200 milhões de euros, disse o responsável. Esse valor corresponde ao montante que a EDP já investiu no projeto, desde que avançou com o abalo de José Sócrates.
Olhando para o centro histórico da cidade de Amarante, repartido entre as duas margens do Tâmega, é difícil imaginar um cenário de catástrofe, mas nas contas do “Projeto Rios Livres” um eventual colapso do paredão da barragem causaria uma onda de 14 metros que engoliria toda a zona histórica da cidade em 13 minutos. Seria o salve-se quem puder, que originou, desde o anúncio da construção, várias manifestações locais.