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Saúde e Vida

MEDICINA DENTÁRIA: QUANDO A FUNÇÃO E A ESTÉTICA SE JUNTAM. FACTORES IMPORTANTES NA REABILITAÇÃO ORAL

Miguel Tiago Silva (Campus Clinic)

A medicina dentária, nos últimos anos, tem assistido cada vez mais a uma procura constante relacionada com a estética. A procura do sorriso perfeito não é um fenómeno recente, contudo cada vez mais se verifica que os pacientes se preocupam e pretendem melhorar o seu sorriso. Acredito que, muito provavelmente, a comunicação social e os media em geral, foram os principais impulsionadores. Sorrisos de “HOLYWOOD”, jogadores de futebol, indivíduos socialmente bem sucedidos, são cada vez mais obrigados a possuir uma estética dentária bem proeminente, mas preocupante para quem os visualiza. Não nos podemos esquecer que nunca na medicina dentária se pode generalizar.

Cada caso tem que ser tratado de forma isolada e não padronizada. Quando falamos de estética temos logo que assumir diferentes variáveis. Estado emocional do paciente, nível de exigência, resultado pretendido, resultado possível, hipóteses de tratamento, custos…. enfim, uma panóplia de situações que são fundamentais para se falar em sucesso.

Relativamente à função – é simples perceber que quando perdemos um ou mais dentes, modificações biológicas surgem imediatamente após. As dificuldades na fonação, na mastigação, na autoestima e, principalmente, na estabilidade das peças dentárias, assim como da articulação que as envolve, são diretamente proporcionais ao número de dentes perdidos. Ou seja, quanto maior for a área edentula, mais probalilidades existem de os problemas surgirem.

Uma Boca Funcional pode não ser uma boca estética. Uma Boca estética pode não ser funcional.

Como gerir?

Em primeiro lugar, temos sempre que analisar o estado geral dos nossos pacientes.  Perceber os seus hábitos, os seus cuidados de higiene oral, o posicionamento dos dentes presentes, os dentes restaurados, desvitalizados, perdidos e o estado das suas gengivas.

É importante realizar fotografias de rosto e de perfil, intra e extra orais.

Depois temos que perceber o que é que o paciente pretende e, fundamentalmente, propor-lhe um plano de tratamento ideal e possível de forma a conseguirmos a função, estética e, evidentemente, o sucesso.

Parece um algoritmo básico, mas não o é, de todo!

Por exemplo, um paciente que pretende apenas corrigir um pequeno defeito ao nível de um incisivo central superior, pode envolver muitas áreas diferentes na medicina dentária, e esse tratamento pode ser condicionado apenas porque o paciente tem o hábito de “roer as unhas”.

Hoje em dia, é possível simular o resultado final com a realização de Mockups (projectos) ou desenhos digitais do sorriso e assim o paciente entender melhor o que se pode realizar.

A medicina dentária é cada vez mais multidisciplinar e por isso é importante que o paciente recorra a locais altamente capacitados e com clínicos especializados de forma a oferecer sempre o melhor e, assim, conseguir um sucesso colectivo e individual com base, sempre, na saúde e bem estar do paciente.

Vamos a casos práticos:

Caso 1

Paciente do sexo feminino, jovem com fratura de dois dentes por traumatismo. Procedemos à colocação de duas facetas cerâmicas.

Antes

 

Depois

Caso 2

Paciente do sexo feminino, não gostava da sua forma de sorrir. Efectivamente tinha razão porque os dentes estavam demasiadamente policromáticos e muito destruídos.  Optamos por corrigir este caso com coroas totalmente cerâmicas.

Antes

Depois

Caso 3

Paciente do sexo masculino, queria mudar a sua estética, e recuperar a sua função mastigatória devido à perda precoce de dentes naturais. Este caso foi abordado de forma multidisciplinar recorrendo, praticamente, a todas as áreas da medicina dentária.

 

Antes

Depois

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