José Castro
O mês de julho chegou alegadamente com o Dia Internacional da Piada. Verdade ou não, o desafio que lhe pretendo lançar, caro leitor, é a importância de se rir mais. Todos nós temos aquele amigo que gosta de contar umas “piadolas”, entre umas mal contadas, outras sem piada e outras bem contadas e com piada, todas servem para nos fazer rir. Quem sabe se o leitor é um desses! Se é, parabéns! pois nada melhor do quer ser responsável pelo riso dos outros (mesmo que de início seja um riso forçado), por proporcionar momentos de descontração e boa disposição àqueles que por vezes (ainda) são possuidores de muita “tristeza interior” e não a sabem eliminar!
Se já está de férias melhor ainda, pois a forma de eliminar mais rapidamente todo esse “distress” acumulado é aplicar a “autorisoterapia”! Ria-se mais das situações, dos outros (do patrão, por exemplo) e principalmente de si! Pode parecer algo ridículo forçar o seus primeiros risos (sem vontade nenhuma!) mas curiosamente o nosso cérebro responde alegadamente como se o fizesse de forma autêntica libertando um conjunto de neurotransmissores, nomeadamente a serotonina, que lhe trazem um conjunto de benefícios que o vão deixar “autenticamente” mais bem disposto! Aliás a serotonina é o nosso “antidepressivo natural”, ou mesmo o “neurotransmissor” do prazer, desde que não em excesso!
Se está só em casa e não se pode rir com ninguém (sempre existem as redes sociais onde pode fazer rir e rir-se com alguém!) e que tal a proposta de em vez de ver uma telenovela ou um documentário mais científico ver um programa de humor? Quem não se lembra de Charles Chaplin, Laurel & Hardy, Jerry Lewis, Leslie Nielsen, Eddie Murphy, Rowan Atkinson, etc? Ou dos portugueses Raul Solnado, Nicolau Breyner, Herman José, Bruno Nogueira, Ricardo Araújo Pereira, etc?
Hoje temos um conjunto diversificado de humoristas à nossa disposição. As principais rádios nacionais têm sempre um de “serviço.” Também as televisões descobriram que o “cómico” dá dinheiro disponibilizando programas como “levanta-te e ri,” “gente que não sabe estar,” etc. Através do “you tube” poderá igualmente aceder a inúmeros espetáculos de humor dos humoristas mais atuais. Afinal, está nas suas mão hoje deitar-se e ficar em diálogo consigo sobre as coisas que mais o chateiam ou fazer em família uma sessão de “risoterapia” e deitar-se mais leve, mais feliz e com mais prazer!
Ria-se e faça rir…pela sua saúde!
Já agora, já se riu hoje?
Hoje já dei uns sorrisos. Gargalhada ainda não.
Mas consegui com obstinação ler o artigo até ao fim.
Fiquei um bocado sisudo.
Já passado, com tantos termos dijuntos ou de conjugação, veio-me à ideia perguntar ao espelho meu.
É claro que se fosse perguntar ao dito onde estava a porta USB da serotonina, ele partia-se a rir e eram mais 7 de galo.
Mas não é pela tonina, é pelo discurso.
O humor, anedota e a piada conferem-se na surpresa.
O discurso da história ou situação é cativante, segue-se o raciocínio a acompanhar e alguma previsão.
Que se passa então?
Aquilo que parcia ser não é, mas a lógica lá está numa perspectiva diferente.
É o chamado, foste apanhado.
Voltando ao corpo e ao rir.
Agora sobre o fígado e a bilis.
Há um senso popular, sobre o mau fel. De quem não se ri.
Como funciona? O rir provoca contracções na vesícula que expelem a bilis.
Assim para ser saudável, tenha a oportunidade de rir de si próprio, que é um bom começo.