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A DOR DA PERDA INESPERADA

Susana Ferreira

A maioria das pessoas perde os seus amimais de estimação já idosos e adota um bebé na esperança de acompanhar o seu crescimento ao longo dos anos. No entanto, infelizmente nem sempre as coisas correm como esperado. Os bebés são frágeis e principalmente os que vem da rua. Não tiveram os devidos cuidados durante a gestação, estiveram sujeitos a vírus, infeções bacterianas e todos os riscos de viver na rua. O sistema imunitário destes animais pode ser mais frágil. E infelizmente por vezes os animais adotados morrem nos primeiros meses de vida, mesmo os tutores proporcionando todos os cuidados, muitos deles podem estar infectados com vírus. Esses vírus em período de incubação, não manifestam sintomatologia. Por vezes, vão dando pequenos sintomas que podem ser desvalorizados. Só quando a situação se torna severa é que os animais recebem tratamento e muitas vezes é tarde demais. Muitos animais morrem ainda nos seus primeiros meses de vida, trazendo um sentimento de dor e revolta para os seus tutores. Pois apesar do pouco tempo passado com os seus novos amigos, tinham depositado neles um futuro longo e promissor. Passaram as últimas semanas e por vezes dias, a cuidar, educar e dar amor a estes seres inocentes e desprotegidos. Nunca imaginando que a vida deles será tão curta. Não podemos desvalorizar esta dor, porque passaram pouco tempo com estes bebés. Porque muitas vezes as pessoas são um pouco cruéis nos comentários… tão pouco tempo e já estás nesses prantos … é só um animal… amanhã adotas outro. Mas nenhum outro substitui aquele. Nenhum animal substitui o anterior, cada um ocupa o seu espaço no nosso coração. E o amor incondicional que eles nos transmitem mesmo que em poucos dias, enche-nos o coração por anos a fio.
Uma perda inesperada é sempre uma dor profunda e deve ser respeitada como tal.

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