José Castro
A primeira vez que comi pizza foi há bastantes anos em Braga a convite de uns vizinhos amigos. Embora achasse algo estranho fiquei cliente e claro, numa refeição fora de casa, uma pizzaria era sempre uma opção prioritária. Todos já comemos pizzas de “chorar por mais” e provavelmente outras de “chorar por menos”!
Se a origem da pizza remonta aos egípcios e hebreus há mais de 6 mil anos (chamada de “piscea”), não há dúvida que a primeira pizza redonda surge em Itália. Foi em Nápoles, em 1830 que apareceu a primeira pizzaria, no modelo de restaurante idêntico ao que conhecemos hoje. Para normalizar e manter as características da pizza napolitana, surgiu em 1982 “Associazione Verace Pizza Napoletana”. Hoje o consumo de pizza é um fenómeno mundial sendo os Estados Unidos, Brasil, França, Itália e a Austrália os países que mais consomem esta iguaria. Em Portugal, o consumo de pizza fresca tem vindo a aumentar, mas a escolha de pizzas congeladas ainda representa mais de metade da escolha dos portugueses. A criatividade dos ingredientes utilizados nas pizzas não pára de crescer. Curiosamente, nem sempre são o Italianos a fazer as melhores pizzas. Em 2016, a Seleção Portuguesa de Pizzaiolos venceu o Campeonato do Mundo que se realizou em Nápoles, onde apresentou seis pizzas feitas com ingredientes tipicamente portugueses. No ano passado, ficamos em segundo lugar e à frente da Itália.
Como vamos evoluindo ao longo de tempo, a preocupação ambiental torna-se mais intensa assim como a sensibilização na eliminação do sofrimento e morte dos animais sencientes. Verifico felizmente que já aparecem pizzas vegans muito interessantes no mercado. Os meus rudimentos de culinária, mas sempre baseados na alimentação vegan e macrobótica, levaram-me já a fazer pizza caseira onde o dito queijo é substituído por “mexidinho de tofu” (refogado de cenoura, cebola, alho, azeite, tudo mexido com a varinha e finalmente acrescentar o tofu esfarelado e salsa cortada) ir ao forno…. e deliciar-se!
Uma sobremesa também fica bem após a refeição principal e se for confecionada com chocolate ainda melhor. Aliás, só o mero chocolate serve perfeitamente para adoçar o “bico”. E depois de um só quadradinho, vem outro! Nunca fui muito esquisito em chocolates, desde branco ao preto! Aliás, em criança ia com os meus pais a Espanha comprar sucedâneo de chocolate, que na altura achava bom! Hoje, apenas consumo chocolate preto e quanto maior a percentagem (mais caro!) melhor.
Os mais gulosos por chocolates em 2014 eram os suíços com 9 kg/ano per capita, seguidos dos alemães com 7.8 kg/ano e os australianos com 7.7 kg/ano. Portugal aparece com cerca de 1.5 kg/ano per capita, estando atualmente próximos do 2 kg/ano. No nosso país as mulheres apresentam taxas de consumo superiores aos homens, pois representam cerca de 65% dos consumidores.
O consumo moderado de chocolate negro (acima dos 70%) apresenta vários benefícios para a saúde, nomeadamente:
- Aumento da concentração, nos estudos ou no trabalho;
- Diminuição do risco de ter uma doença cardíaca;
- Diminuição do apetite;
- Alívio do “stresse”;
- Proteção da pele contra os raios solares.
- (…)
Contudo, não abuse, pois as calorias ingeridas devem estar em sintonia com o seu metabolismo e exercício físico praticado (não o teórico)!
Já agora, se não comemorou o Dia Mundial do chocolate no passado dia 7 de julho, ainda vai a tempo de encomendar (ou fazer) uma pizza para o dia 10 de julho.