Isabel Pinto da Costa
Ainda sofre por Amor? Claro que sim! Sofremos por Amor em crianças, adolescentes, jovens, adultos e enquanto idosos, todos sofremos por Amor em alguma fase da nossa vida.
Uns sofrem porque perderam o seu grande Amor, outros porque nunca viveram um grande Amor, outros porque acham que não vale a pena ter um grande Amor pois estão desiludidos com o Amor!
O Amor pode começar com o olhar, com um toque, com uma expressão que dizemos ou com um beijo. Pode ainda começar de um momento marcante.
O Amor é, por vezes, um duplo sentimento de alegria e sofrimento, carregado de sentimentos de grande agitação afetiva no início, e só posteriormente é que vai acalmando e se transforma num sentimento eterno.
Questionamo-nos sobre o que se está a passar com o nosso pensamento pois passamos o dia todo a pensar nesse Amor que nutrimos por essa pessoa.
O Amor é, muitas vezes, confundido com paixão, mas paixão é um sentimento passageiro, “arrebatador”, momentâneo que está muitas vezes ligado à atração física, não sendo estável, já o Amor é mais estável e permanece mais tempo.
Nós existimos para amar, nascemos com o desejo de amar e de sermos amados, por isso aquelas pessoas que dizem não querer nada com o Amor é um mecanismo de defesa para lidar com a sua falta de capacidade para dar Amor.
Existem vários tipos de Amor de acordo com a psicologia:
Amor romântico e passional: Existe entre aqueles casais que se dizem ter apaixonado à 1ª vista. O casal vive intensamente e concentra –se principalmente nas relações físicas e sexuais.
Amor lúdico: O casal vive sem vínculo ou compromisso, só querem viver aventura e diversão. Permanecem na relação até se identificarem com o parceiro e quando isso não acontece vão à procura de uma nova relação. Emocionalmente não são pessoas maduras, mas sim imaturas.
Amor amistoso: Neste tipo de Amor o emocional está em 1º lugar, baseia -se na amizade e lealdade. A relação entre o casal é mantida pela compreensão mútua e o casal desfruta da companhia um do outro. É um Amor maduro, duradouro. As relações sexuais ficam para 2º plano.
Amor maníaco: Aqui existe uma dependência emocional/obsessiva. É um Amor típico de pessoas com baixa autoestima. É um Amor baseado em ciúme e na posse. Este tipo de relacionamento pode acabar sendo violento.
Amor pragmático: É a combinação do Amor lúdico com o Amor amistoso, o casal procura interesses comuns e vive um amor prático e realista. O casal tem os mesmos interesses, os mesmos gostos. Compatibilidade é a base desse Amor.
Amor desinteressado é a combinação do Amor romântico com o amistoso e leal, é um Amor desinteressado. A pessoa daria tudo pelo parceiro. Não existe ciúme nem se busca a reciprocidade pois só se procura o bem-estar do outro.
Sofrendo ou não, nunca deixe de amar e deixo-vos a refletir com a música “Deusa do Amor” do Caetano Veloso.