José Castro
Não entrando em conceitos de Física sobre o Tempo ou Espaço-Tempo, nem nos diferentes calendários existentes no planeta, o que é certo é que vemos no relógio ou telemóvel as horas a passar! Ainda que todos já desejássemos que o tempo parasse ou avançasse mais rapidamente em algum momento da vida, ele vai à sua velocidade, indiferente a tudo e a todos arrastando-nos com ele para idades mais avançadas! Como se costuma dizer, se não podemos lutar contra o tempo, há que o aceitar da forma mais positiva e profunda. Assim, não devemos desperdiçar o dia que falta deste ano, para depois abraçar entusiasticamente o novo ano de 2022. Para os mais superficiais, depois das festas “comedidas” por causa do covid, rapidamente chegam à conclusão que afinal tudo continua igual! Fica indiferente o número que tenha este ano! São todos apenas somatórios de 24h ao longo de 365 ou 366 dias e nada mais. A única variável que podemos controlar é a forma como os encaramos. E esta está diretamente relacionada com a “cosmovisão” que seguimos, ou seja, o “modelo” como vemos, percebemos, sentimos e interpretamos o mundo e a nossa existência nele! Daí encontrarmos pessoas que mesmo gozando de boas condições de saúde e conforto se sentem infelizes, desanimadas e outras, que apesar de passarem situações complexas e dolorosas, estão bem-dispostas e entusiasmadas com a Vida, porque sabem como e para onde caminham! Nem sequer estão “ansiosas” por chegar, pois apreciam a viagem que conscientemente escolheram fazer, errando e corrigindo, aprendendo e evoluindo, conscientes que cada dia que passa é irrepetível e há que retirar “dele” todo o “sumo”! Chegar ao final de mais um ano significa para elas que este não foi uma mera repetição do anterior, ou mera adição na nossa idade física. Viver deverá ser (aconteça o que acontecer!), uma evolução consciente que trás mais significado para a nossa existência, nos pacificando interiormente e exteriormente, com todos os Seres.
Nesse sentido, e em jeito de desafio, gostaria que os leitores, não entrassem em 2022 em “ponto-morto,” apenas deslizando na vida de forma descontrolada, mas que efetivamente ligassem os motores da Vida, assumindo escolher e subir os declives necessários para a concretização dos vossos Sonhos. Que daqui a um ano possam dizer: Valeu a pena! Venha o seguinte!