Raquel Evangelina
A primeira semana do ano está prestes a terminar. Ainda conseguem cumprir os objetivos estabelecidos na passagem de ano?
Por exemplo, ter uma alimentação saudável? Está a ser seguido à risca ou já tiveram uma recaída e pensaram: “Ah, segunda-feira é que é!”?
E o exercício? A chuva e a falta de tempo não estão a ser impedimento?
Resistiram a comprar uma peça de roupa nova, porque este ano estão focados em poupar ao máximo?
E confessem, ainda não fizeram má cara a alguém ou deram uma resposta mais torta?
Se mantêm firmes os vossos objetivos… Parabéns.
Normalmente o que estabelecemos nas 12 badaladas não passa disso. Comprometimentos que, logo na primeira semana de janeiro, começam a “cair por terra”.
Talvez por isso nunca estabeleça nada. Apenas peço saúde para mim e para os meus.
O resto já percebi há muito que tenho que correr atrás. E mesmo assim, se não tiver de ser, nunca alcançarei, por muito que tente.
Mas tento. E isso, é o mais importante.
Espero que percebam que não é só pedir e esperar que nos caia aos pés o que queremos, sem fazermos por isso.
Tudo dá trabalho. Até mesmo a sorte.
Acho muito bem que tenham estabelecido que “Este ano faço isto ou aquilo”. E que arregacem as mangas e façam o que for possível para conseguir concretizar.
Sempre com a ideia em mente que quem faz o novo ano somos nós. A mudança está, apenas e só, em nós. O Ano Novo somos nós.
E se queremos que 2022 seja melhor. Então, temos que ser melhores também.
Como diria a, sempre, sábia e pertinente Mafalda, de Quino, “Aposto que o ano que está a começar espera que as pessoas sejam melhores”.
Espero que no final de 2022 possam dizer “Este foi o meu ano!”.
E espero também que percebam que para isso acontecer, a mudança que tanto anseiam tem que partir de vós.
