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Cidadania e Sociedade

A GUERRA CHEGOU À EUROPA…E A SOLIDARIEDADE TAMBÉM

José Castro

Em primeiro lugar, queria referir que não sou especialista em “geopolítica” nem em “estratégias militares.” Como ser humano (e já é muito) apenas sei e sinto que a violência só gera a violência, prolongando ódios, raivas e vinganças. Apenas sei que é preciso “deixar de ser humano” para ter “coragem” para lançar um míssil para outros seres humanos e provocar-lhes sofrimento e morte! Apenas sei que os soldados são os “paus mandados” por supostos líderes que graças ao seu ego, orgulho e ganância de poder decidem declarar guerra apenas porque “sim”.  Apenas sei que declarar guerra para com aqueles que são mais “fracos” é apenas um sinal de covardia!  Apenas sei que o presidente da Ucrânia, que a oportunidade de “fugir” assumiu (já que não se rendeu) estar em sintonia com todos aqueles que resistem à invasão! Apenas sei que hoje a comunicação social apenas foca este incidente, como se no restante mundo não mais existissem violações dos direitos humanos, ninguém morresse por falta de alimentos e de doenças perfeitamente tratáveis, já para não mencionar a pandemia por Covid, que não tem mais interesse mediático! 

Muitos provavelmente estarão desiludidos com a humanidade devido a esta guerra          (quase no nosso quintal) e concentram-se apenas na maldade humana. Mas será interessante igualmente focar as manifestações populares presenciais ou digitais a nível mundial contra a guerra. Será interessante constatar o apoio de inúmeros países para, não só ajudar na defesa da Ucrânia, mas também recebem os muitos milhares de refugiados. Afinal, todos nós de alguma forma poderemos ser solidários com eles. Quero acreditar que a fraternidade, a solidariedade e a busca pela Paz entre os seres humanos é inata no seu ADN (ou noutro local qualquer!). Quero acreditar que um dia todos os soldados serão Soldados da Paz e mesmo com ordem de lutar jamais dispararão contra nenhum Ser. Se, como se diz, o “povo” é que governa (em democracia), seria interessante ouvi-lo de forma “obrigatória” para que um país pudesse declarar guerra a outro. Se esse referendo fosse efetuado de forma livre e consciente, quantas guerras se teriam evitado? Assim, não podemos nos focar apenas em algumas árvores (doentes), mas sim na floresta. Um povo, uma nação, jamais deveria estar representado por um ser humano desprovido de “humanidade”! Enquanto tal acontecer o perigo de uma guerra mundial será sempre uma possibilidade.

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