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A FÉ QUE NÃO NOS UNE!

Ana Ferreira

Nos tempos conturbados que nos assola, com a incerteza do caos que o futuro nos reserva, ensombrados pela hipótese de utilização de armas nucleares.  Quando a esperança e a fé nos é roubada diariamente, com notícias vergonhosas que expõem o lado mais negro da face do Ser Humano, percebemos que estamos no limite de um ponto sem retorno. A dura realidade da vulnerabilidade da nossa condição humana, está mesmo diante  dos nossos olhos, nua e crua!

Somos peões, descartáveis e pouco considerados, num jogo de xadrez entre os donos disto tudo. Estamos à mercê e reféns de interesses pessoais, políticos e económicos de criaturas que personificam “o mal”.

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O mundo está em pleno caos! O nosso país está a saque!
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Guerras estúpidas (como são sempre todas as guerras) que teimam em continuar. Muitas outras a surgir! Fome, pobreza, brutalidade, violência e a morte lenta da Humanidade continua.
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A minha Alma está de luto! Não me encontro no meio de tanta coisa má!  Não encontro a Humanidade. Ando perdida, entre tanto caos, à procura de alento e coragem para enfrentar a negrura social. Não os encontro, em nada nem em ninguém. Cada vez mais, mais gente se sente como eu, assim perdida e mergulhada neste caos social. Guerra, crise económica, crise política, crise social, crise, crise, crise!
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E nós ? E cada um de nós, que papel tem neste cenário? O que cada um de nós pode e deve fazer para conseguir um pouco de alento, um pouco de fé e esperança num futuro incerto? com certeza não é fazer de conta e assobiar para o lado! Com certeza que não é “empurrar com a barriga” os problemas. Muito menos continuar a acreditar que os problemas dos outros não são nossos também. Já todos percebemos que “fazer de conta” não resolve nada, muito pelo contrário.
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Quando é que cada um de nós vai ter coragem para defender as suas crenças, os seus ideais? Defender os indivíduos mais fragilizados, exigir justiça, responsabilidades políticas aos governantes, responsabilidades sociais aos nossos pares?
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Quando vamos ter coragem de cuidar do outro, como nós mesmos? Quando vamos deixar de ser egoístas, egocêntricos e comodistas? Quando vamos deixar de olhar só para o nosso umbigo e perceber que o mundo é de todos? Que é feito da coragem deste povo de outrora, que descobriu o mundo? 
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Somos moribundos a deambular entre os destroços da implosão resultante das nossas escolhas.
Haja coragem para exigir dignidade, coletiva e individual.
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Eu acredito que a Humanidade ainda pode ser resgatada.

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