Cidadania e Sociedade

HUMANOS BIPOLARES?

José Castro No mês passado, dois acontecimentos foram amplamente divulgados na comunicação social. Esses dois acontecimentos tiveram os mesmos efeitos: destruição, morte, feridos e refugiados. Esses acontecimentos apresentaram causas distintas e mobilizam ajudas distintas! Estamos a referir-nos à Guerra (na Ucrânia e noutros lugares não mediáticos) e aos Sismos na Turquia e Síria. Enquanto que nuns países, prédios em ruas inteiras caíram de causas naturais (provavelmente não na totalidade!) noutros,
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PROFESSORES – O NOVO ROSTO DA LUTA PELA DEMOCRACIA

Ana Ferreira A luta dos professores, não é só uma luta pela defesa da escola pública enquanto estrutura fundamental de promoção de  igualdade social e de oportunidades, e por isso considerada como elevador social, que contribui para o “status quo” das crianças e jovens, independentemente das condições económicas da família. Na escola pública, ao contrário dos colégios privados, todos os alunos têm a mesma igualdade de oportunidades, de aprendizagens, de sonhos
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FEVEREIRO – MÊS DOS AFECTOS

“Em todas as ruas te encontro Em todas as ruas te perco” Mário Cesariny Fevereiro é o mês dos afectos, mês de manifestar as mais variadas formas de amor/ amar – mês de São Valentim, dos namorados, da sororidade, da fraternidade, de bff’s e do reforço dos laços familiares. Este é o mês em que grita mais alto a célebre frase “Would you be my Valentine?”. Histórias de amor não
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TRABIADOS PARA PORSORES

Alfredo Cameirão Anda un belouro grande puls jornales i pulas talbizones, “á mai, á mai” que ban a fazer un trabiado – un palco – an Lisboua para recebir Sue Santidade l Papa Fracisco i l aparato bai a custar cinco melhones – 5 000 000.00€ - de ouros. You antendo que nun hai rezones para tanta sinagoga. Se por un lado si ye berdade que puode parecer muito denheiro
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PORTUGAL, UM PAÍS ÀS AVESSAS

Ana Ferreira  Esta é uma das crónicas mais difíceis de escrever, quer pela dureza dos argumentos apresentados, quer pela dificuldade em selecionar a temática desta semana. Julgo que não podemos mais assobiar para o lado e continuar a  fazer de conta que vivemos num país das maravilhas, pautado por contos cor-de-rosa. Batemos no fundo do poço! Sinto vergonha alheia pelos acontecimentos que mancham os noticiários ( muitas vezes controlados pelo
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QUE NATAL SONHAMOS E QUEREMOS?

Rui Marques Araújo A festa do Natal que se aproxima deve ser o encontro de cada um de nós com este Deus, que se faz Menino. No entanto, esse encontro só será possível se tivermos o coração disponível para O acolher e para abraçar a proposta que Ele nos veio fazer. A este respeito conto a história de um menino que gostava muito do Natal. Ele gostava do brilho, do
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UMA HISTÓRIA DE NATAL

Era uma vez uma velha vaca que vivia muito infeliz. Pertencia a um homem triste que procurava consolo no sofrimento que conseguia infligir, como se cada bordoada que desse na pobre vaca o fizesse sentir menos triste. Um dia, a vaca ouviu-o dizer à mulher que no dia seguinte ia matá-la, pois já estava velha e nem à força de pancada conseguia puxar o arado. Então a vaca resolveu fugir.
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NOS PASSOS DE AGUSTINA

“Dentro de poucos anos o mundo será um imenso hospital sem possibilidades de atendimento, sem recursos para ser gerido convenientemente. As pessoas, aprendendo o medo como uma lei social, vão dedicar-se à doença como não se dedicam ao amigo e aos parentes.” [Agustina Bessa-Luís, In: Dicionário Imperfeito, Guimarães Editores, 2008] Anabela Borges O mês de Outubro foi, pela minha parte, e no que toca a leituras, inteiramente dedicado a Agustina Bessa-Luís,
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EVOCAÇÃO DA MORTE DE ANTÓNIO DO LAGO CERQUEIRA

No dia em que se assinala 77 anos da morte de António do Lago Cerqueira, recordámos o ano de 1958. Na campanha eleitoral para a presidência da República, Humberto Delgado faz uma passagem por Amarante a 22 de maio. Acompanhado por muitos amarantinos faz uma romagem ao busto de António do Lago Cerqueira, falecido a 28 de outubro de 1945, na Casa da Calçada. Aí, o «General Sem Medo» proferiu
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FAÇAMOS A MUDANÇA

José Castro O mundo terrestre, há umas centenas de anos atrás, era um mundo bem mais pequeno, em termos de informação e quase infinito em tamanho. Um mundo, onde a informação era escassa e extremamente lenta para uns poucos de privilegiados, pois o analfabetismo era dominante na população. O trabalho era fundamentalmente físico, quer se tratasse da agricultura ou do mundo fabril, o trabalhador era visto como (mais) uma máquina