Todos nós nos habituamos a ouvir esta frase e a não nos questionarmos sobre a importância da reflexão sobre o abandono afetivo nos idosos, senão vejamos: Qual é o idoso que se esquece do filho que esteve meses sem o visitar? Meses sem lhe telefonar? Do filho que depois de tanta indisponibilidade afetiva o internou num lar, dizendo-lhe que era a melhor solução para a sua qualidade de vida, mas
Eu utilizei o termo ``velho´´ propositadamente e com todo o respeito e admiração que me merecem! Infelizmente, nos últimos tempos, os nossos velhos têm sido desrespeitados, ignorados e desprezados. Mas e de quem é a culpa? Do governo? Ou de cada um de nós que nada faz para mudar essa realidade?! De certo modo, penso que o governo deveria assumir as suas responsabilidades, mas nós também temos que o fazer!
Alegria, ENTRUDO, que amanhã será cinza. adágio popular Representação da consciência colectiva, o Carnaval não deixa de ser uma festa de liberdade, onde quase tudo é permitido, e se afastam preconceitos durante cerca de três dias. E as pessoas, querendo, divertem-se! Daí que, quando queremos mostrar que devemos aproveitar o melhor da vida, tomou-se o hábito de dizer, ironicamente, que “esta vida são dois dias e o Carnaval são três”.
Muito se tem falado, nos dias correm, no programa SuperNanny, o que não me surpreende num país de gente cujo leque cultural é, ainda, paupérrimo. De facto, embora não tivesse acompanhado o programa mais do que uns minutos, não podemos estar coniventes com a exposição a que estão a ser sujeitas crianças que devem ser protegidas, quer pelos pais, quer pelas instituições que zelam pelo seu bem estar físico, psicológico
Vivemos um tempo fértil para a abordagem de um número ilimitado de temas: o problema é a liberdade sem limites outorgada a qualquer um. Exactamente. A liberdade pode ser um problema. Todos podem falar, escrever, comentar, dar opiniões, apresentar - se como testemunho; em princípio, essa prolixidade não seria perniciosa e, obter contributos vários sobre assuntos candentes, tenderia a enriquecer o mundo. Mas quando tudo se mistura e nenhuma conclusão
O tema é polémico e está na ordem do dia. Quanto à polémica, já lá vamos. Comecemos, pois, pela discussão que foi suscitada pelo programa e que não deixa de ser algo para que o professorado vem alertando há algum tempo – a parentalidade. Já não é de agora que se ouvem expressões como “eduquem-se primeiro os pais, para depois se conseguir educar os filhos”. A parentalidade mudou. A família
Dizem as estatísticas hoje divulgadas, que em 2017, morreram mais 24 mil portugueses relativamente ao número de nascimentos ocorridos nos últimos 12 meses. Estamos a perder gente, sem que se perspetive uma estratégia nacional, uma mudança de paradigma tendente a inverter a perda populacional, estimulando a natalidade. Em 2080, já cá não estarei de certeza, mas nesse ano, a este ritmo de decréscimo do número de nascimentos, serão menos cerca
Em 2009, fiz uma viagem memorável a Israel e, entre muitos locais bíblicos, estive em território ocupado pela Autoridade Palestiniana. Para um turista, de visita a este território, pode chocar ver os muros, as barreiras militares instaladas do lado israelita, com soldados fortemente armados e, particularmente, quando apercebe-se de que está a entrar no autocarro um palestiniano, de metralhadora e dedo no gatilho. Como homem de fé, confiante ou anestesiado
Agora que já todos, ou quase todos, festejamos o Natal e a entrada no Ano Novo é altura de fazermos um balanço das nossas vidas. Será que a ``onda´´ de solidariedade que nos atinge na época natalícia vai continuar presente nos nossos objetivos? E o amor, a amizade, a atenção com os outros?!Provavelmente vão ficar esquecidos à espera do próximo Natal. Deste modo, o período que antecede o Natal é
Quando o frio surgiu, não havia ponta por onde pegar. A braseira repuxava o frio contra o tecto, o calor amainava o ânimo, mas ainda assim havia a esperança inocente de quem tenta ver no nada o infinitamente infinito. O cheiro a rabanadas era complementado com o barulho do refugar na frigideira, o pousar dos pratos no mármore manchado e o arrastar da mesa para tirar um banco e pendurar,