O Cine-Teatro de Amarante, emblemático edifício da cidade é inaugurado a 19 de setembro pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e pelo Presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar. Já nos dias 23 e 24 de setembro, a sala abre para dois concertos dos amarantinos Marco Rodrigues e Noble, respetivamente às 21h30 e às 18h00. A receita irá reverter favor dos Bombeiros Voluntários de Amarante e dos Bombeiros Voluntários
Maria Alice Sousa A ponte de Amarante e a praça da República (Largo de São Gonçalo) são símbolos de resistência, há mais de 200 anos, aquando das invasões francesas. No próximo dia 17 de março, sexta-feira, essa ponte e essa praça / largo vão ser também símbolo de resistência dos professores portugueses. A partir das 18 horas, a comunidade educativa, de Amarante e concelhos vizinhos, vai manifestar-se pelas ruas da
Regina Sardoeira Hoje decidi escrever sobre um tema científico e filosófico e que é designado há vários anos, pelo menos desde 2013, como Dataísmo. Vou citar: “No seu livro Homo Deus, de 2016, Yuval Noah Harari aprofunda a ideia de Dataísmo, enquadrando-a num contexto histórico. Argumenta que todos as estruturas políticas e sociais podem ser vistas como sistemas de processamento de dados: "O Dataísmo declara que o universo consiste em fluxos de dados e que
NIETZSCHE Hoje pedi a Friedrich Nietzsche um texto do seu imponente livro “Assim Falava Zaratustra”. Não tenho nada a acrescentar e até seria um enorme atentado à beleza destas palavras dizer sobre elas fosse o que fosse. Será, então, esta a minha crónica desta semana. DO AMIGO " «Tenho sempre junto de mim uma presença importuna», pensa o solitário.. Sempre uma vez um acaba por fazer dois, com o tempo.
Por dentro do olhar persiste o de fora do ser, enquanto ilusão ou metáfora da sensação falseada no gume do olhar. Nunca saberemos o que são as coisas, meras transcrições de apontamentos, visíveis nos torvelinhos vários do tecido complexo da alma ou do corpo Dizemos alma, como se a alma fosse o etéreo disperso no côncavo do ser; e, contudo, a anima permanece nos poros da pele, alimento das veias, matéria nutricional
Anabela Borges em janeiro, salto de carneiro Janeiro é o mês de todos os recomeços. É quando repensamos a vida, reflectimos sobre as nossas atitudes e o que nos rodeia; redefinimos metas e traçamos obectivos. Eu não tenho muito o hábito de mudar coisas em janeiro (por força da profissão, faço-o em setembro), mas, por mais que não queira, há ali uma alavanca que me impele a fazer uma auto-análise,
Regina Sardoeira Iniciarei a minha crónica com uma citação de uma escritora que considero excepcional. Ela escreveu o seguinte: “Acredito que os livros, uma vez escritos, já não precisam dos seus autores. Se tiverem alguma coisa para dizer, mais cedo ou mais tarde encontram leitores; se não, não…gosto muito desses livros misteriosos, tanto antigos como moderno, que não têm um autor definido, mas têm tido e continuam a ter uma
Regina Sardoeira Um homem morre um certo dia e leva consigo o segredo da vida. Ninguém jamais poderá equacionar o peso dos momentos decisivos ou adivinhar os pensamentos fugidios que lhe perpassam a mente no segundo derradeiro. Dizemos derradeiro, e nem tão pouco sabemos se este derradeiro será, de facto, derradeiro para aquele que morre, escapa-nos essa dimensão intangível, escapa-nos esse suspiro final, esse parar lento do coração, esse balbucio lento do
Regina Sardoeira Enquanto passeamos por esta alameda e não nos perturbam quaisquer inquietações, como se vivêssemos um pequeno momento subtraído ao tempo – e, suponho que concordará, são raros estes hiatos na era actual! – deixe-me confidenciar-lhe alguns dos meus pensamentos mais recentes… não gosta de confidências? Pareceu-me sentir um frémito de desapontamento no desenho dos seus ombros… enganei-me? Mas é claro, todo o nosso corpo fala, porque não poderiam,