Outono de tons quentes, cores vibrantes, envolventes, pinceladas no jardim. Outono de beleza tamanha, de ouriços de castanha, que, no chão, não têm fim. Outono de bosques encantados, de fadas, magos e monstros alados, todos juntos num frenesim. Outono inebriante, De folha seca, cadente, voante, como as asas do querubim. Outono de sofá, manta, livro, chocolate ou chá, para confortar num dia ruim. Outono de melancolia, Dia chuvoso, noite fria,
Pelo quarto ano consecutivo a ilha do Corvo dá o exemplo e apaga a iluminação pública para salvar Cagarros (Calonectris borealis) de 24 de outubro a 30 de outubro. No período mais crítico para esta espécie, quando os juvenis abandonam o ninho, o Corvo desliga as luzes a partir das 21h para minimizar o impacto da poluição luminosa. O Corvo desliga ainda a iluminação pública a partir da 01h de
Dália Carneiro "Cantar Amarante É ver cada esquina Com feitos que a história Tornou imortais Cantar Amarante É ler Agustina Lembrar Amadeu E dizer Pascoaes" , Assim diz uma das canções vencedoras do saudoso Festival da Canção do Tâmega. E assim é! Haverá cantinho neste nosso Portugal com tantos vultos da cultura como o nosso?! Hoje apeteceu-me falar de Amarante! Não porque comemoramos recentemente 150 anos do nascimento do grande
Iniciativa decorre a 19 de outubro, pelas 14h00, no Biocant Park, Parque Tecnológico de Cantanhede. As inscrições já se encontram abertas. No dia 19 de outubro, o RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e Papel e pelo SERQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta promovem a Mostra Tecnológica da Floresta INOVC+, que vai decorrer pelas 14h00, no Biocant Park, Parque Tecnológico de Cantanhede. A iniciativa, que incide
Ana Ferreira Nos tempos conturbados que nos assola, com a incerteza do caos que o futuro nos reserva, ensombrados pela hipótese de utilização de armas nucleares. Quando a esperança e a fé nos é roubada diariamente, com notícias vergonhosas que expõem o lado mais negro da face do Ser Humano, percebemos que estamos no limite de um ponto sem retorno. A dura realidade da vulnerabilidade da nossa condição humana, está mesmo
Rui Marques Araújo Tão antiga como o ser humano, a magia continua, ainda hoje, a coexistir com a religião, ao ponto de não termos como distinguir uma da outra de maneira absoluta. Esta coexistência tem-se revelado, ao longo dos tempos, tudo menos pacífica, existindo até uma certa implacável hostilidade à mistura, que estimulava, principalmente, os sacerdotes a perseguir os agentes da magia. A proclamada auto-suficiência dos mágicos, a arrogância deles
Regina Sardoeira venho de longe (e vou para longe) o perto nada me diz por ele desvairo por ele me arrasto por ele rodopio em circunvoluções de inépcia *************************************** sim venho de longe das longínquas estrelas (talvez desvanecidas) dos fundos oceanos (decerto enegrecidos) do alto das montanhas (se calhar mergulhadas em névoa entretecida) **************************************** o perto não tem poder para agarrar-me nele me vou perdendo (sombriamente) como um eco de
Raquel Evangelina Aí me tens, Na tua mão. Frágil, Se apertares, eu sufoco. Escorregadia, Fácil de escapar por entre os dedos. Vulnerável, Basta virares a mão e não evito a queda. Aí me tens, Apesar de todo o dano que me possa ser causado, Apesar de estar à mercê de um movimento teu, Aí me tens, Na tua mão. Com fé no que está para vir, Confiando em ti, Em
José Castro Foi com alguma perplexidade que li nas notícias que qualquer licenciado poderia ser Professor, mesmo antes de ter a componente pedagógica concluída. Mais uma vez se confunde o papel de Professor com Formador. Mais uma se vez de confunde Educação com Formação. Mais uma vez se confunde “ensinar a saber Ser” com “ensinar a fazer”. Sabendo que a primeira inclui a segunda, mas não o inverso. A Profissão
Regina Sardoeira Amor, amor, amor, o que é o amor, não há como responder, porque não há outra palavra para simbolizar o que, feito sentimento humano, estabelece uma ruptura feroz entre o conceito e a expressão. Chamar-lhe-ia antes egoísmo, ou a necessidade de agarrarmos um outro, chamar-lhe-ia narcisismo, ou o desejo de termos um espelho, no qual nos víssemos sempre a nós mesmos, nos olhos do outro, chamar-lhe ia miséria,